quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Kan no Mushi - (虫师) (Parasitas Energéticos)

Kan no Mushi.
Desde a antiguidade os monges Shintoistas e Budistas falam da existência dos Mushi.
Os mushis são descritos como seres em contato com a essência da vida na sua forma mais básica e pura. Devido à sua natureza efêmera, a maioria dos seres humanos são incapazes de perceber os mushis e são alheios à sua existência, mas há alguns que possuem a capacidade de ver e interagir com tais seres.
Estes seres produzem doenças no ser humano onde convivem.
Nas crianças de 3 a 7 anos causam irritabilidade, raiva, comportamento agressivo, problemas de saúde emocionais na barriga como cólicas e outros sintomas...
Para retira-los do corpo humano necessitamos:

Aplica-se uma pequena quantidade de sal de cozinha na palma das mãos e deixe a pessoa segurando com a mão fechada até que sinta este sal aquecer como que queimando a mão.

 Foto: Dr. Wlliam Nabeshima Ueda.

 Com o sal em ambas as mãos fechadas, o tempo em geral para que o calor e queimação ocorram é de 3 a 5 minutos.











Logo em seguida os Kan no Mushi começam a sair do corpo.
E há imediato alivio dos sintomas deste paciente.
No Shonishin acredita-se que as doenças dos Bebês vem deste fenômeno.
Mushi se traduz por inseto, ou parasita em japonês e kano é ataque. Ataque de Mushi.

Parece, que este conhecimento foi trazido ao Brasil pelos  imigrantes japoneses. Sr. Masakazu WASHINO,Yukiko Kajiwara, o Sr. Hidetoshi Miura,
Segundo a tradição use pano ou papel raspando para retira-los. Pois ataque de Mushi não faz bem a saúde.
Outro jeito: Limpar as mãos com uma toalha e depois lavar as mãos em água corrente. Um fio branco fininho parece sair dos dedos.
Este fato é tão conhecido pelo povo japonês que alguns Templos Budistas fazem rituais com tinta de carvão e sal com água pintando a palma da mão e rezam para que o Mushi seja purgado da criança ou adulto.
Há um livro: O Hakikigari Hara no Mushi que descreve as mais variadas formas de Mushi existentes. O Museu Nacional de Kyushu possui uma ala específica para documentar esses seres. O Dr. William Nabeshima Ueda é um dos pesquisadores deste fenômeno, que ocorre mesmo em animais domésticos.
Dizem que estes seres se escondem em locais umidos e escuros e se concentram onde há barulho de vozes humanas. Buscam entrar nos humanos que comem muito açucar (pelo ouvido) e ficam no seu interior até serem purgados.